O lançamento da real thing records. (Coca-Cola + UMG) é um lembrete da importância do Direito no Entretenimento e Mídia.

Contexto do case

 Em junho, a Coca-Cola e a Universal Music Group lançaram a real thing records., uma gravadora global criada para apoiar artistas, inclusive emergentes, e fortalecer a conexão entre música, marcas e fãs, sem restrições de gênero musical.

Ela nasce da união entre uma marca de alcance mundial e uma gravadora major.
Dois artistas já foram anunciados.
E o que isso tem a ver com Direito?

Oportunidade + Cuidado

 Parcerias com marcas são uma enorme vitrine para artistas.
Elas amplificam o alcance, aumentam o valor de mercado e ajudam a construir a identidade pública do artista.
Mas também exigem cuidados jurídicos essenciais
Principalmente quando o artista também passa a atuar como influencer.

 O papel do contrato

As parcerias entre artista e marca devem sempre estar amparadas por contratos bem estruturados, tratando de pontos como:

– Diretrizes de uso de imagem e nome
– Limites de associação entre artista e marca
– Liberdade criativa (ou restrições estabelecidas)
– Exclusividade, duração e território
– Entregas, responsabilidades e contrapartidas

Os cuidados que artistas e marcas devem ter

 – Artistas e marcas precisam entender: nem toda exposição é positiva.
– Associações mal planejadas podem comprometer a credibilidade do artista e afetar a reputação da marca.
– É essencial diferenciar a persona artística da figura de influencer comercial.
– E, para a marca, manter coerência com seu posicionamento e propósito é indispensável.
– Tudo isso deve estar claramente definido em contrato, com o suporte do Direito do Entretenimento e Mídia.

Direito do Entretenimento e Mídia em ação

– O Direito do Entretenimento e Mídia atua para:
– Proteger a identidade e os direitos de ambas as partes
– Prever e mitigar riscos de imagem e reputação
– Estabelecer regras sobre liberdade criativa e aprovações
– Promover relações equilibradas e sustentáveis entre arte e negócio

Para refletir…Parcerias entre artistas e marcas são o presente (e o futuro) da indústria da música.
Mas sem orientação jurídica especializada, elas podem se tornar armadilhas.
– Seja você artista, empresário, gestor de carreira ou uma marca:
– Proteja sua imagem, reputação e investimento com bons contratos, cláusulas bem pensadas e orientação jurídica qualificada.

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